segunda-feira, 12 de agosto de 2019

Uma Odisseia no Espaço - Parte 2

ENGENHARIA AEROESPACIAL: projetando um foguete
Relatório semestral - GREI 5A
Profas. Débora França - Suiany Souza (Sol) - Tuanny Fernandes

O que é um projeto de engenharia? O que faz um engenheiro? Como um engenheiro faz um foguete?
“É um desenho” (Anna)
“É pensar”. (Anabella)
“Engenheiro faz pesquisa”. (Lays)
“Engenheiro faz matemática”. (Antônio)
“Engenheiro faz faculdade”. (Kewynny)



Com a resposta a essas perguntas começamos a planejar como seria a construção de um foguete. Inicialmente registramos as falas no Blocão e trouxemos exemplos reais de projetos de engenharia, materiais que eram utilizados e introduzimos as unidades de medidas, propondo a cada um que imaginassem o tamanho de seu foguete.
Foi assim que começaram a colocar os projetos de engenharia no papel e a explorar diferentes formas, linhas, proporções e planos em suas produções. Além de pensarem sobre o tamanho, medida, altura do seu foguete... e assim a linguagem matemática foi tomando conta do espaço. Projetos prontos e o próximo passo foi listarmos o material necessário para construí-lo, onde e como. Passamos dias coletando material suficiente e as crianças demostravam estar ansiosas para o dia da execução do projeto chegar.

            Um de nossos alunos disse que “para o foguete ser grande, precisa de um espaço lá fora para construir”, mas como não seria possível construirmos um foguete que comportasse todas as crianças dentro, utilizamos o espaço da sala de aula mesmo para sua execução. Refletimos juntos sobre como o faríamos.

“Ele tem que ser meio redondo”. (Arthur Lima)
“Tem que construir ele em pé, reto”. (Ana Ketelly)
“Branco e preto”. (Bernardo)
“Tem um bico”. (Davi)
“Tem porta e asas”. (Arthur Ferreira)







A construção do nosso foguete foi uma grande novidade. Gerando expectativa e grande excitação das crianças que se envolveram totalmente no projeto. Uma problemática inicial surgiu: como seria a base para que o foguete ficasse em pé? Pensamos nas possibilidades até que vimos uma lixeira abandonada no parquinho e solicitamos ao seu Jorge que a higienizasse para nos servir de base. Problema inicial resolvido, partimos para a confecção. Conseguimos colar o papelão sobre a base do foguete, tornando-o o mais redondo possível. Colamos com fita e encapamos com cartolina branca e fizemos a faixa preta como pediram. Outro detalhe que causou bastante alvoroço foi a colagem do símbolo da NASA. Após alguns dias o foguete ficou pronto, entretanto surgiu um sentimento de frustração por parte dos alunos que esperavam que o foguete seria para embarque de todos, o que não foi possível. Explicamos que este seria apenas para tirarmos fotos e deixarmos exposto. Após este momento, as crianças pegaram os objetos de medidas (metro, trena, fita métrica, etc.) e puseram-se a medir o foguete, depois mediram e compararam seus tamanhos em relação ao foguete e entre eles mesmos. Essa medição se estendeu para vários objetos e móveis da sala.

A construção do foguete foi apenas mais uma das muitas possibilidades de aprendizagens que este assunto suscitou em nosso grupo de referência. Curiosidades e conhecimentos  sobre as fases da lua, as constelações e os planetas foram outras maravilhosas descobertas que fizemos ao longo do semestre!







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