terça-feira, 19 de dezembro de 2017

No canto da árvore

Espaço de brincadeira e aconchego

Terminamos o ano postando um dos nosso cantinhos preferidos na UMEI Rosalda Paim: o canto da árvore. É aqui que diariamente, as crianças se reúnem para fazer piqueniques, ouvir histórias, tomar banho de mangueira, fazer bolhas de sabão e outras atividades e brincadeiras. Diante de nossos desafios espaciais não temos dúvida sobre a importância da mediação realizada pelos docentes. Por isso, em 2018, queremos continuar a estudar sobre os arranjos espaciais e a potencializar cada cantinho da nossa escola!!










sábado, 16 de dezembro de 2017

Poesia e Conhecimento

Cecília Meireles invade a sala de aula com novos conhecimentos
(Relato de Experiência - Profas. Erika Santos e Cristiane Nascimento)

  O GREI 5B entrou no segundo semestre abraçando Cecília Meireles. Primeiro foram suas poesias, depois sua vida e, por fim, perceberam que muitos conhecimentos poderiam se desdobrar. As crianças  tinham tantas perguntas que o que nos restou foi ouvir e juntos tentar fazer novas descobertas.

  Foram muitas as poesias de Cecília mas destacaram-se "Bolhas", "O menino Azul", "Leilão de Jardim", "O meu pomar" entre outras. E a partir delas pesquisas, atividades e visitas e espaços fora da escola foram sendo planejados. Vamos destacar os conhecimentos que fomos construindo e sistematizando a partir da poesia "Meu pomar".


  Ao apresentar essa poesia,  foi possível trazer para nossa roda de conversa reflexões sobre o que é um pomar, tipos de árvores frutíferas, o que é fruto/fruta, como esses são por dentro, questionamentos sobre caroços e sementes e como determinados frutos nascem. Com essa temática exploramos as diversas áreas de conhecimento, como a de Linguagens, Artes, Ciências e Matemática.  Ao som do Palavra Cantada, com a música “Pomar” aprendemos muito sobre a diversidade das árvores frutíferas e o interesse por caroços e sementes nos incentivaram a pesquisar muito sobre o assunto. Dessa forma, fizemos uso de sites de pesquisa para ilustrar nossas atividades e pesquisarmos informações a respeito da temática. Quanto mais explorávamos o assunto, mais curiosidades surgiam, dentre elas, a forma como a banana nasce, se ela tem ou não sementes, o porquê do abacaxi ter coroa, o fato de não ter sementes dentro dele, se toda planta nasce de sementes, se o fruto é uma fruta, se o coco tem ou não sementes, observações sobre sementes que nascem do lado de fora, como o morango, o caju, dentre outras curiosidades.



Trouxemos para sala um fruto muito diferente e não muito comum a nossa rotina.  Antes das crianças chegarem à sala, o deixamos num cantinho para observarmos a reação deles e foi muito interessante! Uns se assustaram achando que se tratava de um bicho, outros mais corajosos se arriscavam em passar a mão, enquanto outros observavam somente de longe. Comentários como: “eu já vi isso lá em Pernambuco”, “acho que é um bicho porque espeta”,” tem espinhos sim”, “ ai, tem uma cola”, tornaram esse momento ainda mais curioso. Até que chegou uma criança, que pôs fim ao tal mistério dizendo surpresa: “É uma jaca! Na minha casa tem uma árvore de jaca!”




Essa temática das frutas\ frutos despertou muito interesse das crianças e realizamos diversas atividades, como arte com tintas, carimbos, lista de nomes para caixa de palavras, alfabetário, pesquisas de letras para escrita de palavras, self service, uma nova experiência durante o almoço, construção de gráficos com as preferências das crianças, entrevistas, a escolha de frutas para a realização de receitas: biscoito de banana, suco com a casca do abacaxi, vitamina de morango, biscoito de fubá com erva-doce, visto que também comemos sementes.  Muitas brincadeiras envolveram a caixa surpresa, através da qual exploramos as habilidades táteis e olfativas na tentativa de descobrir o fruto. Fizemos comparações quanto ao tamanho, peso, formato, texturas e sabores e apresentamos artistas que retratam a temática, como Tarsila do Amaral em suas obras, O vendedor de frutas e A Feira.
  




Ainda trabalhando essa temática das frutas e frutos tivemos o prazer de receber em nossa sala o engenheiro agrônomo Alicélio, pai da pedagoga Krýsthinna, que passou a manhã conosco respondendo todas as nossas dúvidas e trazendo muitas novidades. Fomos presenteados com alguns frutos e sementes para nosso sementário. Ele também nos ensinou como plantar mudas em caixas de leite. Como agradecimento, oferecemos biscoitos de fubá com erva doce, feitos por nós mesmos, para nosso convidado especial que ficou muito surpreso e feliz com a gentileza.


  


E para finalizar essa temática, realizamos um passeio ao Hortifruti. As crianças foram acompanhadas pelos responsáveis e foi muito interessante observar a participação deles, dando opiniões, reconhecendo os frutos trabalhados, comparando alimentos e questionando algumas informações dadas pela nutricionista Thamyres que nos acompanhou.  Ao final das apresentações realizamos um piquenique e eles saborearam algumas frutas como: Kiwi, banana, morango, manga, uva, experimentaram sucos de tangerina e um verde (que não gostaram) e sanduichinhos feitos com pão de cenoura. Uma delícia! 






  Apresentar uma poeta às crianças de 5 anos já seria por si só um grande feito, mas ouvir o que tinham a dizer, a perguntar e a partir daí realizar tantas descobertas, foi sem dúvida para nós, um grande aprendizado sobre  o que significa ser professora da educação infantil. Desejamos que essas crianças possam realizar todos os seus sonhos e que a escola de ensino fundamental seja potencializadora de seu desenvolvimento e aprendizagens!!















segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Visita à Biblioteca Pública de Niteroi

Hoje foi dia de  contação de história na Biblioteca Pública de Niteroi!! 
E o GREI 3A aproveitou a oportunidade para brincar e contar suas próprias histórias!





domingo, 22 de outubro de 2017

A Bailarina

A visita de uma menina  que desde pequenina queria ser bailarina
Professoras Jéssica Dantas e Angélica Costa

Diante da leitura de diversas poesias de Cecília Meireles as crianças se encantaram com a figura da bailarina. E inúmeras perguntas surgiram: como ela é? Como ela dança? O que ela usa? Estas curiosidades foram se desdobrando em uma divertida conversa entre poesia e a arte de dançar. Então assistimos ao filme A bailarina, que nos trouxe ainda mais encantamento. Olhinhos brilhantes acompanhavam a poesia agora nos movimentos impulsionados pela música, desafiando a gravidade com piruetas no ar.

Logo, as crianças do GREI 4A começaram a recitar a poesia e a imitar o bailar de bailarinas e bailarinos, o que resultou num divertido teatro de sombras com as silhuetas dos movimentos das crianças e na confecção de uma boneca de feltro, uma linda bailarina que recebeu o nome de Estela, após votação entre as crianças. E é com eles que a boneca dança na sala, no pátio da escola e gira no ar. A chegada da boneca provocou um importante questionamento: meninos dançam? Sim! Uma criança respondeu. Meu pai dança comigo. Ele é meu bailarino! Assistimos então um vídeo no qual bailarinas e bailarinos encantavam com sua a arte. E então, logo confeccionamos nosso bailarino, que recebeu o nome de Francisco, também por meio de uma votação realizada em nosso grupo.



Com os dois bonecos, a possibilidade de criação são ainda maiores. Eles acompanham as diferentes brincadeiras do nosso cotidiano ora sendo filhos, ora dançarino, gente, bonecos, tudo conforme a imaginação. Dentre tantas brincadeiras de faz de conta, destacamos uma viagem para Paris, na qual as crianças se imaginaram indo a esta cidade através do enfileiramento de cadeiras que em sua imaginação representavam o ônibus que os levaria. De alguma forma, Paris e balé foram associados como algo comum e mágico.

E o sonho foi se tornando tão grande, que chegou o momento de torná-lo realidade... Conhecer uma bailarina de pertinho. Recebemos então a visita da bailarina e professora de balé Carolina Ludmila. As crianças se prepararam para recebê-la pensando no que gostariam de saber e bolaram uma entrevista a fim de descobrir mais sobre a vida das bailarinas. As perguntas pareciam não ter fim: Como você gira? Como ensina balé para as crianças? Você sabe fazer estrelinha?  Todas perguntas  respondidas com muito carinho pela Carolina. Foi uma realização! Não só para as crianças, como para as professoras também!! 






Após essa visita que nos encheu de emoção e alegria, novas perguntas foram surgindo: Balé é arte? A bailarina de Cecília Meireles é arte? Arte é o quê? E foram as próprias crianças que foram respondendo:

Para Clarice, "Poesia é arte! Os dois são arte!" kauane acredita que, "Arte é uma coisa que a gente faz, a gente sente". E Mirela pensa que "Balé é a arte que a gente dança!" Joice disse que "Gostou muito da bailarina que visitou esse grupo." Assim como Fernando, que disse que "Gostou de ver a bailarina rodando, rodando". Estela afirmou, "Quando eu vi a Carolina dançando eu achei ela linda. Eu senti saudade de ver meus avós. Quando eu fico com eles, eu fico feliz. Eu fiquei feliz quando vi a bailarina". E foi a Sophia que não nos deixou dúvidas sobre a relação entre o balé e a poesia: "Arte é um sonho. A gente vê a arte e se sente melhor.Se sente feliz! A arte de Carolina é o balé. A arte de Cecília Meireles é a poesia!"







segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Mais um pouco de Arte e Fotografia

Em busca da sombra!

                                                                         Professoras Angélica Costa e Jéssica Dantas

A criança tem naturalmente um olhar mais sensível à natureza e principalmente um olhar mais contemplativo sobre aquilo que, para nós adultos, é simples, cotidiano e comum.Temos visto e experimentado esse olhar inocente, puro e sincero à medida em que propomos, provocamos e levamos nossas crianças a investigar e pensar sobre o que vemos a nossa volta.

"... a criança quando brinca aprende a se expressar no mundo, criando ou recriando novos brinquedos e, com eles, participando de novas experiências e aquisições".
(Oliveira, 1984, p. 43)

Assim, as crianças do GREI 4A em vivido experiências enriquecedoras na busca do conhecimento e da compreensão do mundo. Especialmente no que se refere a fotografia. A curiosidade para descobrir como esta surgiu nos levou inclusive a definição: FOTO = LUZ e GRAFIA = MARCA.

Começamos então a observar a luz na janela, no pátio, em lâmpadas e lanternas e percebemos que ela pode atravessar papel, vidro, tecido e que também pode projetar imagem. Foi então que descobrimos a sombra, causada pela luz solar ou pela luz artificial. 

Essa descoberta tem impactado esses pequenos exploradores de maneira tal que capturar e registrar as sombras que encontramos tem nos levado a um lugar de muita ludicidade, aprendizagem e descoberta. Estamos as portas de desvendar um  mistério. Como, inicialmente, era feita a fotografia? E atualmente? Essa é a missão do GREI 4A!!! Aguardem!







quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Qual é a sua poesia preferida?

O grupo de referência das crianças de 5 anos vêm dedicando-se a conhecer as poesias de Cecília Meireles. Dentre tantas, já apontam suas preferidas.
E você, qual é a sua poesia preferida? Deixe nos comentários!



Quem me compra um jardim com flores,
borboletas de muitas cores?
Lavadeiras e passarinhos
ovos verdes e azuis nos ninhos? 


A avó vive só
Na casa da avó
O galo liró
faz cocoricó


Esta menina
Tão Pequenina
Quer ser bailarina
Não conhece nem dó nem ré
Mas sabe ficar na ponta do pé


Havia uma velhinha que andava aborrecida
pois dava a sua vida para falar com alguém
Estava sempre em casa a boa velhinha
resmungando sozinha nhem-nhem-nhem-nhem

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Roda Musical

O GREI 2 e sua Viola
(Relato da Professora Cecília Estela)

Desde o início do período letivo de 2017, temos experimentado várias formas de manifestações artísticas na UMEI Rosalda Paim. Desde a exposição de quadros, imagens, pinturas até os diferentes rítmos musicais. E sendo a música uma linguagem muito importante nesta etapa da educação básica e também um eixo muito presente em nosso grupo desde a inserção, aproveitamos  o Espaço da Árvore para fazer a nossa roda musical, uma vez por semana, ampliando assim a nossa experiência e familiarização com a música.


A experiência tem dado muito certo! Primeiro , procuramos despertar o interesse nas crianças em conhecer um instrumento musical de verdade: o violão! Partimos, então para cantar e tocar as músicas já conhecidas por eles e outras cantigas que vão sendo apresentadas pelas professoras, ampliando ainda mais o repertório. 

“Como as portas e janelas, no espaço-tempo da educação infantil, poderão se abrir, rumo aos mistérios do mundo, aos gostos desconhecidos? A mão que trava, para abrir ou fechar,  é do professor, sem dúvida.” (Luciana Ostetto: )



O ato de nos mobilizarmos semanalmente para ir ao canto da Árvore, tem provocado nas crianças um interesse ainda maior pelos instrumentos musicais de brinquedos que temos em nossa sala. Alguns deles inclusive tem falado: “Vamos visitar a árvore e levar os nossos instrumentos musicais?”


Nessa atmosfera musical, observamos que o grupo tem demonstrado serenidade ao participar desses momentos e tem apreciado a experiência de ouvir e cantarolar músicas que para eles são novas, diferentes do repertório que já conhecíamos e que já fazia parte de nossos momentos musicais. 



Em nossas rodas musicais semanais temos resgatado cantigas de roda, músicas de artistas como Bia Bedran, entre outras canções de domínio público. Esses momentos certamente tem ampliado e enriquecido o repertório e bagagem musical de todos os envolvidos, crianças e adultos!


Quando retornamos ao ambiente da sala de atividades, é comum observarmos eles pegando os instrumentos do nosso “cesto da música” ou de qualquer outro espaço para reproduzirem diferentes sons. No caso de outros objetos, estes são usados para imitarem a forma de um determinado instrumento como por exemplo potes de tampas que se transformam em tambores e etc.




O interesse das crianças amplia-se a medida que percebemos que além de utilizarem os instrumentos de brinquedos estruturados que já conhecem, elas também fazem uso dos brinquedos sonoros que estão pendurados no parque, feitos com material reciclado. O som emitido, as cores, o novo, tudo tem atraído o olhar e o interesse sonoro desses pequenos...

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Bibliotecando!


O GREI 4 B esteve na Biblioteca Pública de Niteroi participando de uma roda de leitura! A atividade acontece toda terça-feira pela manhã, quando somos recebidos pela Pedagoga Kátia.
A parceria potencializa nosso investimento na formação leitora das crianças e incentiva às famílias a usufruírem dos espaços culturais de nossa cidade.










quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Dia de Música na UMEI Rosalda Paim!!



Na sexta-feira, dia 01 de setembro, recebemos Renato, da dupla Glorinha e Renato, que trouxe alegria e muita animação para nossa escola!!!


 


  










terça-feira, 5 de setembro de 2017

Inclusão e Culinária

Quando a experiência toma conta do GREI 2...
Inclusão e Culinária  

                                                                            (Relato da Professora Natália Ribeiro)


“(...) Pode não ser tão fácil reunir crianças de 2 a 3 anos, 
mas insistir para que vistam uma touca e convencê-las
 de trabalhar com alimentos é muito divertido. 
Crianças gostam de fantasias, misturas, de perguntas
 e respostas de receitas! Crianças gostam ainda
 de misturar cores, texturas, sentir os resultados”
(Ana Maria Mello, 2010)

Neste segundo semestre, Cecília Meireles tem sido tema de conversas e atividades no GREI 2. Ela chegou de mansinho, mas aos poucos os assuntos pertinentes a autora foram se desdobrando. Assim, nos debruçamos sobre alguns de seus poemas, como A Bailarina e o Leilão de Jardim, bem como sobre curiosidades de sua vida pessoal. 

A curiosidade que mais chamou atenção do grupo foi que ela tinha como prato predileto o bolo de laranja que sua avó fazia. Surgiu então a ideia de fazer o nosso próprio bolo de laranja! Foi aí que, juntos, pensamos e preparamos cada detalhe! E nenhum detalhe poderia ser esquecido, nenhum mesmo! Até porque temos em nosso grupo uma criança com alergia a proteína do leite, então os ingredientes, utensílios e preparos  foram pensados para que  todos participassem dessa experiência. Pensamos em uma data e registramos em nosso calendário. Desenhamos um bolo no espaço referente ao dia escolhido e ficamos contando os dias para fazer o nosso bolo.

Escolhemos juntos uma receita na internet e a transcrevemos em nosso blocão.  A partir da receita, conversamos  sobre os utensílios e ingredientes que seriam necessários.


Pedimos a colaboração da mãe no sentido de nos emprestar utensílios livres de traços de leite, que são utilizados por ela para o preparo dos alimentos dele como bacia; colher de pau, de chá e de sopa; xícara; assadeira; espremedor de laranjas e uma porção da manteiga que ele  e todos nós pudêssemos consumir.







Com utensílios e ingredientes devidamente organizados, colocamos nossas touquinhas e as mãos na massa!  Enquanto consultávamos a receita no blocão e fazíamos juntos a massa, também conversávamos sobre assuntos diversos como por exemplo o que tem por dentro do ovo, a importância do fermento na massa do bolo, a importância do açúcar e etc. 

Contribuições riquíssimas foram surgindo das crianças, que estavam entregues e se divertindo bastante com a experiência. Naquele momento, não importava se o bolo ia solar ou ficar fofinho, pois o que importava mesmo era a riqueza do momento que estávamos vivendo.
















O bolo preparado durante a manhã, foi saboreado no lanche da tarde, que foi quando estendemos a nossa toalha xadrez no canto da árvore e fizemos um delicioso piquenique. 









A experiência foi literalmente uma delícia! Afinal, além da relação com o próprio alimento, pesquisar, selecionar, escrever e preparar receitas coletivas é muito enriquecedor. Em especial quando essa receita é significativa para o grupo, como neste caso, o “bolo da Cecília”.