Você conhece a Mancala?
Trecho do Relatório Semestral do GREI 5B
Profas. Roberta Vilela e Cristiane Nascimento
Dando continuidade ao trabalho iniciado em 2018, com este mesmo grupo de referência, optamos explorar a temática africana, tendo como foco as contribuições da cultura afro descendente e suas influências na formação da
nossa própria cultura. Neste relato, optamos por apresentar uma pequena parte do que representou este assunto durante o primeiro semestre deste ano.
Através
da leitura de livros como: Irmã Estrela, de Alain Mabanckou e Judith Gueyfier e
Ndule Ndule, de Rogério Andrade Barbosa conseguimos explorar após várias pesquisas com as crianças,
duas brincadeiras africanas e suas múltiplas linguagens.
A primeira foi a Mancala,
que é um jogo ancestral e sua provável origem encontra-se no continente
africano. O objetivo do jogo é trabalhar a linguagem lógica-matemática como no
xadrez e na dama. Para o tabuleiro utilizamos uma caixa de ovo e 48 pedrinhas . Tais pedras foram recolhidas pelas próprias crianças no pátio externo enquanto brincavam.
Assim, apresentamos as regras do jogo e de acordo com o entendimento das crianças fomos jogando. Colocamos a Mancala junto com os demais jogos da sala e quando as crianças queriam brincar estávamos à disposição para ajudá-las.
A
outra brincadeira foi a Amarelinha Africana, que diferente da nossa tradicional
amarelinha, não usa uma pedrinha, céu ou inferno e a forma como é desenhada
muda o seu objetivo, acentuando o caráter cooperativo. Não é uma brincadeira de competição, não há
perdedores, e utiliza música.
Na África existe festivais dessa amarelinha, cada
grupo cria a sua coreografia e escolhe a música. Fizemos a primeira amarelinha na sala com fita crepe e escolhemos
a música “Amina Tole” que é uma das músicas africanas que mais ouvimos em sala.
As crianças gostaram bastante e enquanto brincavam, estávamos trabalhando
lateralidade, noção de tempo e espaço, ritmo e cooperação.
Muitas interações foram possíveis a partir destas brincadeiras, mas o mais incrível foi perceber que a cultura africana tem tantos aspectos interessantes, despertando nas crianças outros interesses e possibilidades de compreender o mundo.
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